A cidade de Ipiaú, minha terra onde vivo desde quando eu nasci, vem evoluindo no que diz respeito a infra-estutura. No ano de 2015 e 2016 algumas avenidas principais foram revestidas de asfalto, facilitando assim a prática de esportes como mountain bike, skate e patins. Quis muito fazer parte da galera da bike, mas não rolou. Decidi partir para o patins. Já sabia me equilibrar e andar um pouco. E assim comecei a fazer parte do Patina Ipiaú. Um grupo formado por uma galera de gente adulta inicialmente. Mas depois do Natal de 2016 , a onda pegou e muitas crianças apareceram com seus patins e juntaram-se a nós.
A cidade é carente de laser , e essa modalidade esportiva ou lúdica foi ganhando espaço. Hoje somos mais de 50 pessoas. Davi , meu filho, também começou a patinar depois do Natal , e já é muito bom. Faz manobras radicais. Eu fico só no giro para curva ainda com muito medo.
Nosso patins é da marca OXER, ABEC 7 , modelo fitness. Um modelo para asfalto. Não é um patins para manobras radicais, saltos e corrida. É um modelo com preço bom para um bom começo.
O grupo se reúne umas 3 vezes na semana. Quadra -poliesportiva de colégios, é a nossa pista para treino. Veteranos ensina os iniciantes. Tem gente que nunca patinou na vida. Começando mesmo do zero com quedas e muitas quedas e nada de desistência. Equipamentos de proteção é super necessário.
Praça Rui Barbosa é a nossa pista oficial, corremos riscos por conta dos carros que divide a rua conosco, mas estamos dispostos a marcar também o nosso território e dizer que podemos patinar alí. Dá pra todos. Claro que aparece motoristas terroristas que não respeitam a nossa galera. Já desisti um dia de patinar, por conta de um susto. Um cara invadiu o acostamente e quase me atropelou. Acontece com muitos.
Esse grupo além de firmar laços fraternos, serve também como estimulador de estima. Cada desafio lançado e vencido nos fortalece.
Mães e Filhos |
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